A Frota russa vai ficando “cada vez menor”
A Ucrânia afirmou esta terça-feira ter destruído o navio russo “Novocherkassk” num ataque contra a península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. O ataque foi também confirmado pelo Ministério da Defesa da Rússia.
O comandante da Força Aérea Ucraniana, tenente-general Mikola Oleschuk, afirmou que a frota russa é “cada vez menor” e agradeceu aos pilotos da aeronáutica e a todos os envolvidos na operação.
A Força Aérea Ucraniana indicou que o ataque ocorreu quando a aviação tática “atacou com mísseis de cruzeiro o grande navio de desembarque da frota do Mar Negro da Federação Russa “Novocherkassk” na região de Feodosia”, no leste da Crimeia. “O resultado é visível!”, sublinhou.
Nas imagens publicadas no Telegram é possível ver um grande incêndio no porto. Uma pessoa foi morta no ataque, segundo o chefe instalado pela Rússia na Crimeia, Sergei Aksyonov, citado pela BBC. Várias terão ficado feridas.
As Forças de Defesa do Sul da Ucrânia explicaram, em comunicado, que o “Novocherkassk” é um navio construído para a URSS pela Polónia socialista entre 1975 e 1991. A primeira tentativa de ataque ao navio de desembarque russo ocorreu em 24 de março de 2022 no porto da cidade ocupada de Berdiansk.
“Hoje, o navio foi afundado”, comemoraram também as Forças de Defesa Ucranianas no Telegram.
Já o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o navio foi atingido numa base na cidade de Feodosia por mísseis guiados lançados por aviões. O ministério russo contrapôs, apontando que dois caças ucranianos foram destruídos por fogo antiaéreo durante o ataque.
Entretanto, um porta-voz da força aérea da Ucrânia negou que a Rússia tenha abatido dois dos seus bombardeiros Su-24 a cerca de 125 km (77 milhas) da cidade ucraniana ocupada de Mykolaiv. Recentemente, também negou a afirmação do Ministro da Defesa russo Sergei Shoigu de que as suas tropas haviam apreendido a importante cidade de Mariinka, no leste da Ucrânia, área que tem sido usada pela Ucrânia como barreira defensiva desde 2014.
Com informações do ZAP Lusa