Especialista prevê possíveis alvos em resposta ao ataque iraniano a Israel

Publicado por: Editor Feed News
16/04/2024 11:10:20
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Cortesia Editorial DepositPhotos
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Motivações do Ataque: Análise das Razões por Trás da Ação do Irã

 

Na noite de 14 de abril, o Irã lançou um ataque massivo contra Israel. Um estrategista político está convencido de que Israel contra-atacará e que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não perderá esta oportunidade.

 

"Para ele, esta pode ser a única chance de reparar a nação após os recentes contratempos, incluindo os eventos de 7 de outubro e os últimos meses turbulentos da operação em Gaza. Netanyahu enfrentou críticas por sua abordagem, resultando em tensões com os Estados Unidos e perda de apoio. O problema dos refugiados também permaneceu sem solução devido aos desafios em Rafah. Apesar disso, quase todo o Hamas foi neutralizado. Há uma pressão para resolver a questão dos refugiados, pois há 1,5 milhão deles em Gaza", explicou em uma entrevista à mídia.

 

Segundo o especialista em política internacional, os possíveis alvos dos ataques em resposta poderiam ser instalações nucleares em território iraniano. "Netanyahu há muito tempo aspira a impedir o Irã de adquirir armas nucleares, uma promessa que fez aos eleitores. Agora, ele tem uma justificativa legítima para agir."

 

"Em resposta, o Irã pode lançar ataques indiscriminados contra Israel, visando principalmente alvos militares. Embora o ataque de 14 de abril tenha sido massivo, atingindo tanto alvos militares quanto governamentais, é provável que Israel prevaleça eventualmente. O regime do aiatolá irá enfrentar dificuldades significativas, embora a vitória de Israel não seja garantida e possa custar muito em termos de sangue derramado. A defesa aérea israelense mostrou sua eficácia, mas há desafios a superar. A guerra pode resultar em uma mudança significativa no equilíbrio de poder na região", enfatizou o especialista.

 

Após o ataque em grande escala, o Irã declarou que "a questão estava resolvida". Esse incidente marca um novo capítulo em um conflito de longa data entre os dois países, com potenciais ramificações para a estabilidade regional e os preços do petróleo. O presidente dos EUA, Joe Biden, enfrenta crescentes pressões políticas devido ao aumento das tensões no Oriente Médio.

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